ICMS RJ 2014 – 6º lugar – O que fiz para ser um dos 24 sobreviventes - Depoimento

Explicando o título, nesse concurso foram 7700 inscritos concorrendo a 50 vagas. Foram apenas 24 aprovados.
Dividirei esse depoimento em alguns tópicos que estarão em negrito ao longo do texto. Seriam eles:
1. “Como fui aprovado” não é consultoria (coaching)
2. Quem sou eu? Sou competente para te ajudar?
3. Por que resolvi prestar concurso público?
4. Qual concurso fazer?
5. Planejamento é tudo!!!!
6. Dividir para conquistar!!!!
7. Revise, Revise e Revise e Revise de novo e nunca pare de Revisar!!!!!!!!!
8. Como fazer revisões?
9. Resumindo as dicas 5, 6 e 7 e Conclusão
10. Concursos em que fui aprovado
11. Se você gostou desse depoimento, divulgue


As dicas estratégicas se encontram nos itens 5, 6 e 7. Usei os itens 1, 2, 3 e 4 para falar um pouco sobre mim. O item 8 é um aprofundamento do item 7 e reservei o item 9 para conclusão. Os itens 10 e 11 são autoexplicativos.
Recomendo que você leia tudo, caro amigo, mas sinta-se à vontade para escolher por onde começar.
1. “Como fui aprovado” não é consultoria (coaching)
Quero dizer nesse primeiro tópico que as dicas que postarei ao longo do texto não abrangem tudo o que um concurseiro pode e precisa fazer para ser aprovado. Comentarei as principais ações que ME levaram ao êxito e que se encaixam no MEU perfil.
Se você, caro amigo concurseiro, não se identificou nesse depoimento ou quer mais conselhos, não deixe de me contatar pelo facebook ou e-mail, que lhe responderei com maior prazer ou lhe indicarei uma consultoria ou coaching de minha confiança.
2. Quem sou eu? Sou competente para te ajudar?
Vou falar um pouco sobre mim para que você possa ganhar confiança nos conselhos que darei a seguir e também se sentir confortável em me perguntar sobre outras coisas.
Começarei contando sobre minha primeira aprovação que foi aos 10 anos de idade. Fui aprovado em 2º lugar para o concurso de admissão ao Colégio Militar do Rio de Janeiro em 1995. Começava aí meu gosto por estudar e ajudar colegas a passarem em suas provas.
Em 2002 fui aprovado em 8º lugar no vestibular do IME (Instituto Militar de Engenharia).
Já em 2005, com 19 anos de idade – ainda cursando o IME -, comecei a lecionar física em cursos preparatórios para os vestibulares das escolas militares (IME, ITA, EN, AFA, AMAN, ...). Não satisfeito, fundei, em 2011, meu próprio curso preparatório com mais 4 colegas sonhadores, onde ainda leciono física e dou consultoria (coaching) para meus alunos.
Já participei de centenas de aprovações nessas instituições, ou seja, sou eu que inicio a formação dos seus principais “concorrentes” do IME, ITA e demais escolas militares.
3. Por que resolvi prestar concurso público?
Em novembro de 2007, formei-me oficial do Exército. Depois de completar pouco mais de 5 anos de instituição em janeiro de 2013, resolvi pedir demissão. Apesar de poder prover meu sustento com as aulas que ministro no meu curso, prefiro ter um emprego que me dê estabilidade, pois assim me sinto mais seguro.
Nesse contexto, resolvi entrar nesse mundo de concurseiro! Então, em janeiro de 2013, começava a minha jornada.
4. Qual concurso fazer?
Como possuo um bom domínio em exatas, escolhi a área fiscal. Já que meu curso fica na cidade do Rio de Janeiro, só podia fazer concurso para o estado do RJ. Depois de alguma pesquisa veio a resposta: concurso para AFERJ, que inicialmente seria em setembro de 2013, ou seja, só teria 9 meses de estudos!!!!
5. Planejamento é tudo!!!!
Permita-me situar os que começaram a ler desse tópico. Comecei a estudar em janeiro de 2013 focado no concurso para AFERJ – ICSM-RJ, que, inicialmente, estava previsto para setembro de 2013, ou seja, tinha 9 meses para estudar.
Retomando o raciocínio do item 4.... A primeira tarefa foi ler o conteúdo programático do último edital. Contei 21 matérias!!!! Onde fui me meter??? Depois de voltar a calma, abri uma planilha no Excel, coloquei essas 21 matérias em 21 linhas e distribui a carga horária a ser utilizada em cada matéria ao longo de 36 semanas. Separei as 21 matérias em 3 grupos de 7 e cada grupo estudaria em 12 semanas. E, para cada semana, montava um horário de estudos dividindo seus dias em tempos de aproximadamente uma hora e encaixando as matérias a serem estudadas nesses tempos.
Para cumprir o horário, montava três metas semanais: horas de estudo por semana, páginas lidas por semana e exercícios resolvidos por semana. Nos primeiros meses, estudava 30 horas por semana no máximo, resolvia uns 200 exercícios e lia umas 300 páginas. Já no último mês antes do concurso, consegui estudar 12 horas líquidas por dia, resolver mais de 100 exercícios e ler mais de 1000 páginas por semana.
Quem quiser, posso disponibilizar essa planilha, mas não deve ser algo difícil de ser feito. Basta me pedir por e-mail.
Segue um link com uma foto meramente ilustrativa:


6. Dividir para conquistar!!!!
No início da minha preparação, não possuía ainda toda motivação necessária para, além de dar aulas, estudar horas a fio, pois sentia que o concurso estava muito longe ainda.
Para enganar esse fator psicológico, me inscrevi em outros concursos que iam aparecendo ao longo da minha caminhada. Mas, só escolhi concursos que tinham matérias em comum com o do ICMS-RJ. Evitava ao máximo estudar matérias que não eram contempladas nesse concurso.
Essa estratégia foi fundamental para meu sucesso, pois me mantinha a maior parte do tempo focado num horizonte mais curto, numa meta mais próxima e sem me desviar do objetivo principal de longo prazo. Fiz prova para o BNDES, ANCINE e para o cargo de oficial fazendário da SEFAZ.
7. Revise, Revise e Revise e Revise de novo e nunca pare de Revisar!!!!!!!!!
O primeiro concurso que prestei foi para o BNDES, que ocorreu em março de 2013. Havia colecionado apenas 2 meses de estudos.
Fui aprovado em quase 300º lugar. Como era cadastro de reserva, sabia que nem meu neto seria convocado para esse concurso, rs.
O mais importante da história foi que durante a prova me deu o “famoso branco”, ou seja, não consegui evocar os conhecimentos adquiridos em uma primeira leitura que fiz dos assuntos.
Tinha certeza que tinha lido sobre o assunto, entendido e feito muitas questões sobre ele, maaassss não lembrei de quase nada na hora da prova.....
Foi daí que adaptei meu planejamento – aquele do item 5 – e passei a incluir revisão das matérias uma, duas ou três vezes na semana.
Apesar de já aconselhar meus alunos a fazerem revisão, achei que nesses 2 meses para o BNDES, ela não seria necessária..... grande engano.....

8. Como fazer revisões?
Existem diversos métodos para facilitar suas revisões: resumos, mapas mentais, etc.
Vou dizer aqui o método que EU usei, e vou fazer isso através de um exemplo. Quando comecei a estudar Direito Constitucional, do zero, o fazia às segundas, quartas e sextas (Já espalhei ao longo da semana para não dar tempo de esquecer!). Na primeira vez que lia um capítulo, tentava destacar de cinco a dez linhas por página, algumas esquematizações e alguns exercícios importantes.Antes de passar para o próximo capítulo, lia todas as linhas e esquemas destacados e refazia todos os exercícios marcados. Somente a partir daí, lia o próximo capítulo
.
Sei que vão surgir diversas dúvidas: isso não é perda de tempo? Assim não conseguirei ler todo os assuntos, não é mesmo?
Para você ganhar confiança nessa última dica, vai uma frase, dessas que concurseiro adora:
“O mais importante é a quantidade de conhecimento que estará disponível para você na hora da prova e não ter lido todo o assunto do edital”.
Desta forma, não esquecia nada que aprendi durante minha jornada de estudo, apesar de ter estudado 70% do edital e nada de Direito Civil (3 questõezinhas! Estudar essa matéria pra que? Fala sério! Já viram o tamanho do conteúdo?).
Fiz 144 pontos de um total de 200 na prova, ou seja, acertei 72% da prova, o que ajuda a comprovar “minha teoria” sobre revisões.
9. Resumindo as dicas 5, 6 e 7 e Conclusão
Pautei meus estudos em três pilares basesPlanejamento, Divisão de metas e Revisão. Fiz uso de outros pilares de menor importância, mas que somaram esforços para minha a aprovação. Terei um imenso prazer de escrever outros artigos detalhando-os para vocês.
Isso mesmo! Quero lecionar, agora, para concursos públicos também! Já ajudo adolescentes a passarem nos vestibulares mais difíceis do Brasil e quero ajudar pessoas que estão em etapas posteriores na vida.... você concurseiro. Talvez você já tenha sido meu aluno!
Espero ter correspondido a sua expectativa e finalizo esse depoimento desejando-lhe força, paciência e sucesso!
Ricardo Soncim

10. Concursos em que fui aprovado.
1995 – Concurso de Admissão ao Colégio Militar do Rio de Janeiro – 2º lugar.
2001 – Concurso da AFA – Academia da Força Aérea – Não lembro a classificação – Tinha 16 anos e estava no 2º do Ensino Médio.
2001 – Concurso do IME – Instituto Militar de Engenharia – 65º Lugar – Tinha 16 anos e estava no 2º do Ensino Médio.
2002 – Concurso da AFA – Academia da Força Aérea – 11º lugar.
2002 – Concurso da EM – Escola Naval – 11º lugar.
2002 – Concurso do IME – Instituto Militar de Engenharia – 8º Lugar 
2007 – Concurso para engenheiro de equipamentos da PETROBRAS – Não lembro a classificação.
2013 – Concurso para o BNDES – 286º lugar.
2013 – Concurso para a ANCINE – Classificação não divulgada.
2013 – Concurso para Oficial Fazendário da SEFAZ/RJ – 10º lugar.
2014 – Concurso para AFRERJ – ICMS/RJ – 6º lugar.

11. Se você gostou desse depoimento, divulgue!
Olá amigo, se você gostou desse depoimento e acha que ele pode ajudar outros concurseiros, recomende-o, por favor!


Em 11 de junho de 2014

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